sexta-feira, 6 de junho de 2025 5i22w

Deputado critica seletividade para liberação de emendas 3g3n5s

 O deputado estadual José Dias (PL) voltou à carga contra o governo Fátima Bezerra (PT) por continuar atrasando a liberação de recursos das emendas parlamentares: “O argumento da falta de dinheiro é pra umas emendas, mas tem dinheiro para outras emendas. Esse caráter discriminatório, ilegal e anti-republicano é que condeno, porque isso é contra o povo, nossa consciência”.

José Dias disse que “se há uma coisa que é contra a democracia, é uma discriminação de fato, não, as suas emendas não foram liberadas porque não têm convênio”.

Dias afirmou, na sessão de quinta-feira (5) da Assembleia Legislativa, que “trazia, quase sempre, reclamação justa, que achava que deveria ser desnecessária” em relação a liberação das emendas parlamentares. “Há o compromisso do governo de pagar as emendas até o fim do mês e agora ou para o dia 10 de junho. Isso não me surpreenderia e confesso que até teria compreensão se as coisas fossem corretas, verdadeiras e transparentes”.

Acontece, segundo Dias, que o governo do Estado alega dificuldades, “mas há dificuldades para liberar algumas emendas, porque já foram pagas algumas emendas”, tanto que “ou dois dias assuntando, procurando informações no próprio portal do governo na internet e constatou-se que houve liberações de emendas, agora, selecionadas”.

José Dias disse, ainda, que já havia mostrado em outras sessões, que duas de suas emendas, perfazem R$ 300 mil e são de fundo a fundo na saúde, “é só apertar o botão, que essas emendas serão pagas”.

Emenda pela memória de P. João Maria

José Dias ainda mencionou o jornalista Vicente Serejo, que em sua coluna “Cena Urbana” da TRIBUNA DO NORTE da quarta-feira (5), questionou o atraso na liberação de sua emenda para as obras de reforma da praça Padre João Maria, na Cidade Alta: “SANTO – Alcança as raias do desrespeito o silêncio do governo na liberação da emenda impositiva que o deputado José Dias aprovou para as obras de restauração da Praça Padre João Maria. Absurdo”, diz a nota.

José Dias disse que prefeitura de Natal, num gesto de compreensão, de piedade cristã e de coragem, antecipou e fez. “É pequena, mas está uma obra bonita de se ver, mas vamos remanejar os recursos para outra obra da Prefeitura”, disse.

Mas o grave, segundo Dias, é que “está tentando recursos para a igrejinha, de onde o padre João Maria saia no jumentinho, em Nazaré, perto da Cidade da Esperança. Apresentamos uma emenda de R$ 100 mil para recuperar. É a memória do padre João Maria”, explicou .

Além disso, Dias afirma que pediu ao governo – “depende apenas de um decreto, que não vai custar nada”, o tombamento da igrejinha, que “não pode desaparecer, é patrimônio religioso, moral e cultural não apenas de Natal, mas do Rio Grande do Norte”, que se somaria ao privilégio do Estado contar com os Protomártires do Brasil, a beata Irmã Lindalva, que “teve a graça de conhecer e conviver um pouco quando era bem jovem”;.

Agora, explicou Dias, o RN tem a oportunidade, “espero que o Vaticano nos dê esse ato de justiçam de podermos venerar nos altares o padre João Maria, começando por sua beatificação, cujo processo já está em Roma”.

Governista diz que prazo ainda está em vigor

O líder do governo, deputado Francisco do PT, deu sua versão declarando que não iria polemizar e nem rebater José Dias, mas disse que ao trazer informações sobre os pagamentos de emendas parlamentares de 2025, “trouxe uma proposta, inicialmente questionada por deputados, e levamos a contraposta ao governo do Estado”. Segundo Francisco do PT, o governo apresentou outra contraproposta, comprometendo-se a pagar R$ 1 milhão nos meses de maio e junho, “com possibilidade, se houvesse algum imprevisto, de concluir essa primeira etapa de R$ 1 milhão até 10 de julho” .

“Eu não disse em momento nenhum, que o governo ia pagar R$ 1 milhão em até o final de maio, não coloque palavras na minha boca, se não chegamos ao final de junho, e nem a 10 de julho, que foi o compromisso que trouxe como líder do governo ao lado do vice-líder Dr. Bernardo, não entendo porque alguns deputados questionam quebra de compromisso, se o prazo estabelecido ainda não foi vencido”, continuou o líder governista.

Francisco do PT itiu que alguns deputados têm razão, porque foram pagas umas emendas e outras não, “mas se até o 10 de julho, que foi o compromisso que assumiu em nome do governo e não tiver pago as emendas de cada deputado, vou aceitar a cobrança, se a palavra dada ainda não foi concluída”.

Dias ainda contrapôs: “Não estou cobrando dos deputados Francisco e doutor Bernardo (PSDB), estou cobrando é da governadora, que é quem tem o dedo para apertar no botão.

Já o deputado estadual Tomba Farias (PL) aparteou o debate para fazer um pequeno esclarecimento: “Em parte o líder do governo tem razão: “O que foi acertado é que ia ser pago R$ 500 mil até 30 de maio e R$ 500 mil até 30 de junho, e se por acaso tivesse algum problema, poderia chegar até 10 de julho”.

 

Tribuna do Norte

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